quinta-feira, novembro 30, 2006

José Pereira de Sampaio Bruno(1857-1915)

JOSÉ PEREIRA DE SAMPAIO BRUNO (1857-1915): O HOMEM E A SUA OBRA

Ricardo Vélez Rodríguez(Instituto Brasileiro de Filosofia –Universidade Federal de Juiz de Fora) José Pereira de Sampaio, o conhecido Sampaio Bruno, é, sem lugar a dúvidas, o mais importante pensador heterodoxo português. A sua obra não se circunscreve ao campo da filosofia, da literatura ou da história do pensamento. Circulou por todos esses terrenos, sem se confinar em nenhum deles. A sua meditação constitui uma tentativa libertária de saber místico, alicerçado em fontes gnósticas e da Cabala especulativa. De outro lado, a obra do eminente pensador reflete um momento histórico particularmente rico da história portuguesa, o da propaganda republicana e de instauração da República, que o ativista/pensador saudou entusiasticamente num início, tendo-se desiludido ulteriormente, em decorrência da feição autoritária assumida pelas novas instituições que substituíram a gasta monarquia lusa. Esta circunstância coloca o pensamento do nosso autor em linha de comunicação direta com pensadores brasileiros do período, como Tobias Barreto ou Sílvio Romero. Destacarei, nesta exposição, dois aspectos: I - Breve síntese biobibliográfica e II - o ideal republicano em Sampaio Bruno.fonte

quarta-feira, novembro 29, 2006

Professor Egas Moniz, neurocirurgiao e premio Nobel da Medicina em 1949


Egas Moniz com açúcar.
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Tudo começa, por vezes, à mesa de um café. A Andreia, (obrigado, Andreia!) depois de ter rasgado um canto do pacote de açúcar, fica a observá-lo. Traz uma notícia de há 57 anos, quando o Prémio Nobel da Medicina foi entregue a um português. Quem foi, afinal, este Egas Moniz?Leia mais aqui
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A primeira nomeação de Egas Moniz para o Prémio Nobel da Medicina ou Fisiologia, data de 1928. Escassos meses após ter feito, no Hospital Necker, em Paris, uma demonstração do modus operandi da Encefalografia Arterial, o Comité Nobel recebia as cartas de nomeação, assinadas por Azevedo Neves e Bettencourt Raposo. Ambos se dirigiram ao Comité Nobel, escrevendo em francês.
Azevedo Neves utiliza a designação de «encéphalographie artérielle», enquanto Bettencourt Raposo se refere à descoberta da «radioartériographie cérébrale».
A avaliação da candidatura de Moniz foi feita por Hans Christian Jacobeaus.
Num relatório de pouco mais de uma página, Jacobeaus, após uma descrição sumária do método e de uma apreciação meteórica dos resultados obtidos, enfatiza os inconvenientes, e lavra o seu parecer (
que pode ser lido aqui)

Latino Coelho (José Maria).


n. 29 de Novembro de 1825 f. 29 de Agosto de 1891

General de brigada do estado-maior de engenharia, ministro da. marinha, sócio efectivo e secretario perpetuo da Academia Real das Ciências de Lisboa, lente na Escola Politécnica, vogal do Conselho Geral de Instrução Publica, deputado, par do reino, jornalista, escritor, etc.
N. em Lisboa a 29 de Novembro de 1825, fal. em Sintra a 29 de Agosto de 1891. Era filho de João Alberto Coelho, que faleceu sendo tenente-coronel de artilharia, e de D. Maria Henriqueta Latino Martins de Faria Coelho.
Leia mais aqui

terça-feira, novembro 28, 2006

Relogios lindos, escolha um


Simply gorgeous but hard to handle: NOOKA wrist watches.

NOOKA designer Matthew Waldman entertains the crowd at Design Tide.
Link

segunda-feira, novembro 27, 2006

domingo, novembro 26, 2006

sábado, novembro 25, 2006

Santa Catarina

Santa Catarina

Princesa do trono de Alexandria, Santa Catarina foi uma das célebres mártires dos primeiros séculos. Dotada de grande beleza e inteligência, despertou a atenção do imperador Maximino Daia, que se separou de sua esposa para poder casar com ela.
Diante da recusa de Catarina, o imperador reuniu cerca de quarenta filósofos para poder convencê-la de que Cristo crucificado não era Deus. Mas a santa, não só refutou os argumentos, como conseguiu converter todos ao cristianismo.Por isso, o imperador mandou torturá-la com rodas que tinham pontas de ferro, mas que não lhe fizeram nenhum mal. Decidiram então decapitá-la e quando o ato foi consumado, do seu pescoço começou a jorrar leite ao invés de sangue. Por isso, ela é invocada pelas mães que têm pouco leite e por aqueles que trabalham com rodas.
Os relatos de seu martírio dizem que os anjos teriam descido do céu e levado Catarina até o monte Sinai, onde mais tarde surgiria um mosteiro em sua memória..

quinta-feira, novembro 23, 2006

San Clemente--- Papa ano 101



«Por S. Clemente, alça a mão da semente.»
(provérbio português)
:
-São Clemente
São Clemente, cuja festa celebramos hoje, foi o terceiro sucessor de São Pedro. Governou a Igreja do ano 93 até o ano 101, sendo um defensor da unidade cristã. Os sacerdotes pagãos perseguiram Clemente e induziram o povo contra ele, acusando-o e diante de Mamertino, prefeito de Roma.
Por ordem do imperador Trajano, foi exilado na península da Criméia. Ali trabalhavam, carregando pedras, cerca de dois mil cristãos, também exilados. São Clemente começou a consolá-los, dizendo-lhes: “ Não é por meus méritos que o Senhor me enviou a vós, mas para fazer-me partícipe de vossos sofrimentos, que serão coroados nos céus”.
Ao que parece, Clemente foi jogado no mar com uma pesada pedra presa ao pescoço, para que submergisse nas águas.

terça-feira, novembro 21, 2006

Cirque Du Soleil(Alegria) - Hula Hoops

Se eu fosse tão flexivel...o que faria?

Apresentação da Santa Virgem


Mestre Desconhecido (Francisco das Aves ?)
Apresentação da Virgem no templo, c. 1525-30
procedente da Igreja do Convento .
de Nª Sª da Graça de Torres Vedras
Museu de Torres Vedras.


Apresentação de Nossa Senhora no Templo

Neste dia da dedicação (543) da Igreja de Nossa Senhora, construída junto ao templo de Jerusalém, celebramos, juntamente com os cristãos do Oriente, aquela dedicação que Maria fez a Deus de si mesma desde a infância, movida pelo Espírito Santo, de cuja graça tinha sido repleta na sua Imaculada Conceição (Liturgia das Horas). No Ocidente, a festa remonta ao século XIV, exactamente ao ano 1372, com Gregório XI. A festa aparece no missal romano a partir de 1505. Numerosos pintores célebres representaram a chegada de Maria ao Templo. Dentre eles citamos alguns italianos: Giotto, Carpaccio, Ticiano, Pinturicchio e Signorelli.

sábado, novembro 18, 2006

quinta-feira, novembro 16, 2006

Gato Fedorento - Alberto João Jardim

Grande entrevista!

Glamour y trabajo.


Glamour y trabajo. Varios obreros colocan un cartel publicitario en la ciudad india de Chennai.
(Link)

terça-feira, novembro 14, 2006

Dia Nacionall do Diabetico

Dia Nacional do Diabético Homenagens são prestadas a vocês, amigos lutadores (e vencedores), mas a ajuda deve ser algo ...
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Em 2006, o tema é Diabetes: Cuidados para Todos, cujo objetivo é conscientizar as comunidades desfavorecidas e grupos vulneráveis, em países desenvolvidos e em desenvolvimento, com dificuldades para fornecer atenção sanitária adequada à população com diabetes.
Para ampliar a divulgação da data, a SBD criou um hotsite especial com diversas informações para o público, imprensa, órgãos governamentais e profissionais de saúde. O desenvolvimento foi realizado pela
equipe de conteúdo do site e consultoria científica dos doutores Josivan Lima e Cláudia Pieper.

in:http://www.diabetes.org.br/

domingo, novembro 12, 2006

sábado, novembro 11, 2006

Dia de S. Martinho 11 de Novembro

Foto de Pedro Vasconcelos
:
Dia de São Martinho, lume, castanhas e vinho
::
Pelo sinal
Bico real
Comi castanhas
Fez-me mal
Se mais houvesse
Mais comia
Adeus compadre
Até outro dia
:
(lengalenga popular para o dia de S. Martinho
Lenda do Verão de S. Martinho
"O Verão de São Martinho é bom mas é curtinho":
Num dia tempestuoso ia São Martinho, valoroso soldado, montado no seu cavalo, quando viu um mendigo quase nu, tremendo de frio, que lhe estendia a mão suplicante e gelada. S. Martinho não hesitou: parou o cavalo, poisou a sua mão carinhosamente na do pobre e, em seguida, com a espada cortou ao meio a sua capa de militar, dando metade ao mendigo. E, apesar de mal agasalhado e de chover torrencialmente, preparava-se para continuar o seu caminho, cheio de felicidade. Mas, subitamente, a tempestade desfez-se, o céu ficou límpido e um sol de Estio inundou a terra de luz e calor. Diz-se que Deus, para que não se apagasse da memória dos homens o acto de bondade praticado pelo Santo, todos os anos, nessa mesma época, cessa por alguns dias o tempo frio e o céu e a terra sorriem com a benção dum sol quente e miraculoso
Leia mais aqui:

segunda-feira, novembro 06, 2006

Quanto tempo não há um docinho aqui?


Queijinhos do Céu do Convento das Donas

Ingredientes:
250 gr de açúcar ;
15 gemas ;
1,5 dl de água ;
açúcar em pó

Confecção:
Leve o açúcar e a água ao lume, até obter ponto de bola rija. Retire do lume e junte as gemas, mexendo sempre. Leve de novo ao lume, mexendo, até se ver o fundo ao tacho. Deixe a massa arrefecer completamente. Quando fria, molde os queijinhos, com a ajuda do açúcar em pó. Coloque em formas de papel frisado.
..
A Gastronomia através dos provérbiosComer
A cabeça com comer se endireita.
A(o) bom ou mau comer, três vezes beber.
Aquilo que não tens de comer deixa-o a cozer.
Bem está S. Pedro em Roma, se ele tem que coma.
Bem passa de guloso o que come o que não tem.
Bocado engolido, sabor perdido.
Bom é ter pai e mãe, mas comer e beber rapa tudo.
Cada um come do que faz.
Cada um come do que gosta.
Comamos e bebamos e nunca mais ralhamos.
Comamos e bebamos porque amanhã morreremos.
Come como são e bebe como doente.
Come mais os olhos do que a barriga
fonte: Anabela Mimoso - Confraria Queirosiana e aqui

sábado, novembro 04, 2006

Magica da Areia

Lindissimo e de grande maginação! Bom fim de Semana!

sexta-feira, novembro 03, 2006

Exploração infantil

Trabajando. Un niño trabajador congoleño recoge arena para venderla en obras en construcción, en las afueras de la capital, Kinshasa.
link

quinta-feira, novembro 02, 2006

Teixeira de Pascoaes


Teixeira de Pascoaes, pseudónimo literário de Joaquim Pereira Teixeira de Vasconcelos, (Amarante, 2 de Novembro de 187714 de Dezembro de 1952), foi um escritor português, poeta principalmente e um dos mais notáveis representantes do saudosismo. Em 1901 licenciou-se em Direito pela Universidade de Coimbra, mas apenas exerceu durante cerca de dez anos.

…………………………………Paisagens

Num pálido desmaio a luz do dia afrouxa
E põe, na face triste, um véu de seda roxa...
Nuvens, a escorrer sangue, esvoaçam, no poente.
E num ermo, que o outono adora eternamente,
Vê-se velhinha casa, em ruínas de tristeza,
Onde o espectro do vento, às horas mortas, reza
E o luar se condensa em vultos de segredo...
Almas da solidão, sombras que fazem medo,
Vidas que o sol antigo, um outro sol, doirou,
Fumo ainda a subir dum lar que se apagou.

Teixeira de Pascoaes

Vida Etérea (1906)In Poesia de Teixeira de Pascoaes
Org. de Silvina Rodrigues LopesLisboa,
Editorial Comunicação, 1987

Dia de Finados


Dia de Finados
No século IV, já encontramos a Memória dos Mortos na celebração da missa. Desde o século V, a Igreja dedica um dia por ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém se lembrava. Desde o século XI, os Papas Silvestre II (1009), João XVIII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia por ano pelos mortos.
Desde o século XIII, esse dia anual por todos os mortos é comemorado no dia 2 de novembro, porque no dia 1º de novembro é a festa de Todos os Santos. O Dia de Todos os Santos celebra todos os que morreram em estado de graça e não foram canonizados. O Dia de Todos os Mortos celebra todos os que morreram e não são lembrados na oração.
Origem do dia de finados
Os finados, os falecidos, sempre estiveram presentes nas celebrações da Igreja e no Memento dos mortos no cânon da missa, desde os primórdios do Cristianismo. Porque então a liturgia cristã interessou-se pelos mortos também fora do memento da missa? Porque a Igreja dedicou um dia exclusivo à lembrança dos finados? Os mártires, a perseguição, os encontros e orações em catacumbas, cemitérios e áreas isoladas marcaram o início da vida eclesial de muitos cristãos.
Os mais antigos sacramentários romanos atestam o uso de missas pelos defuntos. Não sendo realizadas nos funerais (devido perseguições etc.), as celebrações funerárias aconteciam depois, como co-memoração. A essa prática estão vinculadas diretamente às missas de sétimo e trinta dias. Paralelamente surgiu o registro dos vivos e mortos a serem lembrados nas missas, como pratica-se ainda hoje em toda a Igreja.
Esse costume está bem documentado na época carolíngia (IX-X séculos). Isso tomou o lugar dos antigos dípticos, tabuinhas de cera onde figuravam os nomes dos doadores de oferendas. Esses registros eram chamados de livros da vida (Libri vitae) e, como foi dito, incluíam vivos e mortos. Depois, os mortos foram separados dos vivos nessas listas.
Desde o século VII (Irlanda), escreviam-se os nomes dos mortos em rolos que circulavam como informação entre monastérios e comunidades. Era também uma maneira de comunicar a morte de monges e membros das comunidades, num contexto carente de meios de informação, muito diferente dos dias de hoje. Dessa tradição surgiram as necrologias (lidas nos ofícios) e obituários (lembrando serviços fundados ou obras de misericórdia dos defuntos em suas datas). Passou-se claramente das menções globais aos nomes individuais.
Os libri memorialis carolingianos continham de 15.000 a 40.000 nomes a serem lembrados! As necrologias clunisianas (Abadia de Cluni na França) mencionavam de 40 a 50 nomes por dia! A lembrança litúrgica estava garantida duravelmente aos mortos nominalmente inscritos. Rapidamente, em toda a Igreja, o tempo da morte individual se impõe doravante nos registros mortuários.
Existe uma importante contribuição e originalidade clunisiana no cuidado devido aos mortos pela Igreja que corresponde aos anseios da comunidade e à visão de uma Igreja Peregrina em comunhão com a Igreja Transcedental ou Triunfante (comunhão dos santos). Entretanto, um certo caráter elitista marcava essa união dos vivos com os mortos, pois dizia respeito, em geral, aos grupos dirigentes. Por essas razões, a Igreja decidiu estender à totalidade dos mortos, de forma solene, uma vez por ano, essa atenção litúrgica.
No século XI, entre 1024 e 1033, Cluni instituiu a comemoração dos mortos no dia 2 de novembro, em contato com a festa de todos os santos. A Festa dos Mortos será rapidamente celebrada em todo mundo cristão e pagão. Ela surge como um vínculo suplementar entre vivos e mortos na prática da Igreja, destinada a todos. O próprio mundo profano, em geral, também vai aderir a essa prática. Trata-se hoje de um dos feriados mais universais. São cerca de 1000 anos de celebração de Finados pela fé na ressurreição! fonte
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quarta-feira, novembro 01, 2006

Proverbios de Novembro


Provérbios de Novembro

Previsão agrícola:
:
Cava fundo em Novembro, para plantares em Janeiro.
Pelo S. Martinho semeia o teu cebolinho.
Por S. Martinho, nem favas nem vinho.
Se queres pasmar o teu vizinho, lavra sacha e esterca pelo S. Martinho.
Por S. Martinho semeia fava e linho.
:
Chuva:
:
De Todos os Santos ao Advento, nem muita chuva nem muito vento.
Dos Santos ao Natal é bom chover e melhor nevar.
Por Santo André todo o dia noite é.
Em Novembro, chuva, frio e sol; e deixa o resto.
Se o Inverno não erra caminho, tê-lo-eis pelo S. Martinho.
:
Vinho:
:
Dia de S. Martinho, lume, castanhas e vinho.
No dia de S. Martinho, fura o teu pipinho.
No dia de S. Martinho, mata o teu porco e bebe o teu vinho.
No dia de Santo André diz o porco «quié-quié»
No dia de Santo André quem não tem porco mata a mulher.

Dia de Todos os Santos


Dia de Todos os Santos
Hoje, a Igreja Universal celebra a festa daqueles que se comprometeram com Deus Pai, com o seu Reino de bondade, de justiça e de amor, e em nome de Jesus Cristo assumiram de maneira radical com seus semelhantes. Por isso nesta festa, todo o povo cristão, é convidado a entrar em comunhão com Deus e com todo o homem de boa vontade. Como Jesus de Nazaré, somos convidados a fazer de nossa vida uma eucaristia, uma oferenda viva.