Tela pintada a óleo por Quicas
O último comboio (de Alma Welt)
Não estarei aqui quando voltares,
Ó vento-rei do meu sonho passado,
Sinto que as partidas e os “chegares”
Já não escamoteiam o meu fado.
Sei que vou partir, o trem vem vindo
A silvar e a ranger na noite enorme,
Na plataforma já vou me consumindo
A esperar que a alma se conforme.
Espera, dá-me tempo, ó minuano!
E tu, meu trenzinho de fumaça,
Me deixe ficar só mais um ano
Enquanto assisto aqui nesta varanda
O comboio do meu próprio ser que passa
Como o fumo, o vapor e a lavanda
O último comboio (de Alma Welt)
Não estarei aqui quando voltares,
Ó vento-rei do meu sonho passado,
Sinto que as partidas e os “chegares”
Já não escamoteiam o meu fado.
Sei que vou partir, o trem vem vindo
A silvar e a ranger na noite enorme,
Na plataforma já vou me consumindo
A esperar que a alma se conforme.
Espera, dá-me tempo, ó minuano!
E tu, meu trenzinho de fumaça,
Me deixe ficar só mais um ano
Enquanto assisto aqui nesta varanda
O comboio do meu próprio ser que passa
Como o fumo, o vapor e a lavanda
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