O sentido da vida (de Alma Welt)
Quantas vezes em silêncio me pergunto
O sentido de estarmos neste mundo
Embora tal pergunta seja assunto
Dos filósofos em seu labor profundo...
Que por sinal não chegaram a um acordo
Já que tudo permanece misterioso:
A vida, a morte, a dor, o riso e o gozo,
A cotovia e o rouxinol... e ainda o tordo.*
Mas, ai de mim, de nós, da humanidade!
Como cegos tateamos sob o céu
E, laboriosos, erigimos a cidade
Como outrora a grande torre de Babel
(da qual perpetuamos arremedos),
Orgulhoso monumento aos nossos medos.*
Quantas vezes em silêncio me pergunto
O sentido de estarmos neste mundo
Embora tal pergunta seja assunto
Dos filósofos em seu labor profundo...
Que por sinal não chegaram a um acordo
Já que tudo permanece misterioso:
A vida, a morte, a dor, o riso e o gozo,
A cotovia e o rouxinol... e ainda o tordo.*
Mas, ai de mim, de nós, da humanidade!
Como cegos tateamos sob o céu
E, laboriosos, erigimos a cidade
Como outrora a grande torre de Babel
(da qual perpetuamos arremedos),
Orgulhoso monumento aos nossos medos.*
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