A tradição corre o mundo
Existem várias versões para a origem do costume da árvore de Natal.A história mais comum remonta à primeira metade do século 8, na Alemanha. Nessa época, o monge britânico São Bonifácio pregava um sermão sobre o Natal em uma tribo alemã. Para tentar acabar com a adoração que esse povo tinha pelo carvalho, cortou uma árvore dessa espécie. Na queda, os galhos destruíram tudo em volta, com excepção de um pequeno pinheiro. O monge aproveitou o facto e afirmou que havia acontecido um milagre, pois o pinheiro simbolizava a "árvore do Menino Jesus". Com o passar dos anos, além de manter a tradição da árvore, os alemães começaram a enfeitá-la com chocolates, rebuçados, maçãs e papéis colorido.A colocação de luzes nas árvores é atribuída ao criador da reforma protestante, Martinho Lutero. Conta-se que ele passeava na floresta quando viu as luzes das estrelas atravessarem os galhos dos pinheiros. Quando chegou a casa, quis mostrar a cena aos filhos e iluminou uma árvore com velas.No século 19, foi a vez da Inglaterra vitoriana conhecer a árvore de Natal. O príncipe Albert, marido da rainha Vitória, trouxe o enfeite para o Palácio Real. Filho de um nobre alemão, o príncipe cresceu ajudando a decorar pinheiros de Natal. Quando se casou, pediu à sua mulher que adoptasse o costume de seu país.Na América as árvores desembarcaram em plena guerra revolucionária. Em 1804, os soldados de Fort Dearborn ( agora, Chicago) montaram os pinheiros no meio das barricadas. Em 1923, o símbolo conquistou o lugar de maior prestígio dos Estados Unidos, a Casa Branca.O então presidente Calvin Coolidge estabeleceu uma cerimonia para acender as luzes da árvore de Natal nacional. A data, actualmente, faz parte da comemoração norte-americana da festa natalícia.
fonte
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Árvore de Natal
Olha ali para a janela,
Mira, que árvore divina,
Coberta de luz, que bela!
Vestida de prata fina.
É um céu posto a um cantinho,
Esta árvore de Natal
Galáxias, 'strelas fulgindo
Bela-- encanto sideral
É uma fada encantada,
Encantando o mundo assim.
É filha do Sol, sonhada,
Jóia de luz, serafim
Com seu vestido rodado,
Com seu vestido de tule
Parece cantar um fado,
Com lantejoulas de azul
Fadista da noite fria
Que tens tu para cantar?
Serena envolta em magia
Pareces mais a sonhar.
Lá no mato tu deixaste
O teu corpo, a vida deste;
Uma clareira formaste,
A luz que te fez, trouxeste
Um infante de louça dorme
Ao teus pés, tu rainha
Mata toda a sede e fome
Que divina criancinha!
Árvore de Natal enfeitada
Como tu há-de brilhar
Na noite, serena, encantada
A sua luz, seu sonhar
Pregá-lo-ão num madeiro
O erguerão qual ladrão
Será luz, Deus verdadeiro
Feito homem, nosso irmão
Ó enfeitada árvore, fadista
Linda árvore de Natal
Cheia de graça, encanto, artista
Mistério original
Silvério Gabriel de Melo. Vogelbach, Alemanha
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