A chaminé da minha casa
Quadro executado em gobellin por QuicasAlgarve
Lembram-me os olhosfaiscantes de tão quentesmas já me escapa a formaexacta do seu rosto.Das mãos fixei-lhe os dedosfinos e trementesembora fosse Algarveembora fosse Agosto.Depois desapareceufeliz de não ter históriaprimeira condição de ser feliz deixando-me gravadaa um canto da memóriaesta dor que nos dóimas não se diz.Torquato da Luz("Destino do Mar", 1991)
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