Foi no dia 10 de Outubro de 1789 que, por "motivos humanitários", o médico francês Joseph Ignace Guillotin
propõe a adopção de uma nova máquina de execução : a guilhotina.
Ironicamente, a guilhotina, que se tornou o mais conhecido símbolo dos excessos da Revolução Francesa, deve o seu nome a um médico dito humanista, Joseph Ignace Guillotin. Era membro da Assembleia Constituinte de França, e recomendou, num discurso pronunciado em 10 de Outubro de 1789, que as execuções deveriam ser feitas com uma máquina de decapitação, em vez do enforcamento, método usado para as classes baixas, ou o cutelo, usado para a nobreza. Argumentou que a decapitação mecânica era mais rápida e menos dolorosa do que as asfixia com uma corda ou o corte pelo cutelo, que tinha que ser feito em repetidas vezes.
:Em 1791, a Assembleia aprova a adopção da decapitação mecânica como o método oficial de execução.
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Uma máquina de decapitar, concebida pelo Dr. Antoine Louis, secretário do Colégio de Cirurgiões, foi usada pela primeira vez em 25 de Abril de 1792, para executar um homem influente de nome Pelletier. A máquina foi, no início, conhecida por "louisette" ou "louison" devido ao nome do seu inventor. Contudo, este nome depressa foi esquecido, devido ao notável discurso de Guillotin, e o nome de guilhotina ficou irrevogavelmente associado à máquina.
:Depois da morte de Guillotin em 1814, os seus filhos tentaram sem sucesso mudar o nome da máquina. Todos os seus esforços falharam. Até hoje, a terrível máquina ficou irremediavelmente ligada à família.
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Notas de rodapé:
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"Meia hora depois do meio-dia, a guilhotina separou a cabeça do corpo do sentenciado."
Registo da 1ª execução, aposta no Relatório Anual de Execuções de 1793.
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A guilhotina foi usada pela última vez em 10 de Setembro de 1977.
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O tempo de separação da cabeça do corpo era de aproximadamente 1/50 do segundo.
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Diz-se que o nome "guillotin" tornou-se em "guillotine" para que os poetas ingleses encontrassem rimas mais facilmente.
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A Amnistia Internacional Portugal assinala este dia e simultaneamente os 160 anos decorridos sobre a última execução da pena de morte em Portugal, através de uma largada de balões brancos em sinal de apelo pacífico aos países que ainda mantêm a pena de morte. Esta largada de balões terá lugar no Terreiro do Paço, em Lisboa, às 17h30.No mesmo dia, em vários pontos do país, será iluminado o pelourinho ou local de igual importância simbólica de cada município. Ao iluminar este tipo de monumento, as cidades estarão a apelar à abolição universal da pena de morte, tendo esta acção como objectivos: encorajar a discussão pública sobre a pena de morte, reforçar a sua oposição por parte da sociedade civil, e pressionar os países retencionistas para acabar com as execuções e abolir a pena de morte.Nesta iniciativa da Amnistia Internacional participam 24 municípios: Alvito, Amadora, Baião, Benavente, Cascais, Elvas, Figueiró de Vinhos, Guimarães, Lagos, Lisboa, Loures, Lourinhã, Montijo, Moura, Oeiras, Penalva do Castelo, Peniche, Peso da Régua, Porto, Porto de Mós, Póvoa de Varzim, Santarém, Vale de Cambra e ValongoUma vez que nem todos os municípios que aderem a esta iniciativa têm pelourinhos, estes irão desenvolver acções diversas nos seus concelhos, nomeadamente Guimarães vai iluminar o “Padrão do Salado”, Porto de Mós vai iluminar o castelo, Santarém ilumina a estátua do Marquês de Sá da Bandeira, o Montijo ilumina as Portas da Cidade, Moura vai fazer actividade lúdico-educativa envolvendo as crianças do município.Os factos da pena de morte: Em 2005 registaram-se 5186 condenações à morte em 53 países e pelo menos 2148 pessoas foram executadas em 22 países.
A pena de morte é errada, não é dissuasiva, é irreversível, é dispendiosa e embrutece a sociedade.“Por um mundo sem pena de morte!”
in Blogdasabedoria
propõe a adopção de uma nova máquina de execução : a guilhotina.
Ironicamente, a guilhotina, que se tornou o mais conhecido símbolo dos excessos da Revolução Francesa, deve o seu nome a um médico dito humanista, Joseph Ignace Guillotin. Era membro da Assembleia Constituinte de França, e recomendou, num discurso pronunciado em 10 de Outubro de 1789, que as execuções deveriam ser feitas com uma máquina de decapitação, em vez do enforcamento, método usado para as classes baixas, ou o cutelo, usado para a nobreza. Argumentou que a decapitação mecânica era mais rápida e menos dolorosa do que as asfixia com uma corda ou o corte pelo cutelo, que tinha que ser feito em repetidas vezes.
:Em 1791, a Assembleia aprova a adopção da decapitação mecânica como o método oficial de execução.
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Uma máquina de decapitar, concebida pelo Dr. Antoine Louis, secretário do Colégio de Cirurgiões, foi usada pela primeira vez em 25 de Abril de 1792, para executar um homem influente de nome Pelletier. A máquina foi, no início, conhecida por "louisette" ou "louison" devido ao nome do seu inventor. Contudo, este nome depressa foi esquecido, devido ao notável discurso de Guillotin, e o nome de guilhotina ficou irrevogavelmente associado à máquina.
:Depois da morte de Guillotin em 1814, os seus filhos tentaram sem sucesso mudar o nome da máquina. Todos os seus esforços falharam. Até hoje, a terrível máquina ficou irremediavelmente ligada à família.
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Notas de rodapé:
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"Meia hora depois do meio-dia, a guilhotina separou a cabeça do corpo do sentenciado."
Registo da 1ª execução, aposta no Relatório Anual de Execuções de 1793.
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A guilhotina foi usada pela última vez em 10 de Setembro de 1977.
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O tempo de separação da cabeça do corpo era de aproximadamente 1/50 do segundo.
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Diz-se que o nome "guillotin" tornou-se em "guillotine" para que os poetas ingleses encontrassem rimas mais facilmente.
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A Amnistia Internacional Portugal assinala este dia e simultaneamente os 160 anos decorridos sobre a última execução da pena de morte em Portugal, através de uma largada de balões brancos em sinal de apelo pacífico aos países que ainda mantêm a pena de morte. Esta largada de balões terá lugar no Terreiro do Paço, em Lisboa, às 17h30.No mesmo dia, em vários pontos do país, será iluminado o pelourinho ou local de igual importância simbólica de cada município. Ao iluminar este tipo de monumento, as cidades estarão a apelar à abolição universal da pena de morte, tendo esta acção como objectivos: encorajar a discussão pública sobre a pena de morte, reforçar a sua oposição por parte da sociedade civil, e pressionar os países retencionistas para acabar com as execuções e abolir a pena de morte.Nesta iniciativa da Amnistia Internacional participam 24 municípios: Alvito, Amadora, Baião, Benavente, Cascais, Elvas, Figueiró de Vinhos, Guimarães, Lagos, Lisboa, Loures, Lourinhã, Montijo, Moura, Oeiras, Penalva do Castelo, Peniche, Peso da Régua, Porto, Porto de Mós, Póvoa de Varzim, Santarém, Vale de Cambra e ValongoUma vez que nem todos os municípios que aderem a esta iniciativa têm pelourinhos, estes irão desenvolver acções diversas nos seus concelhos, nomeadamente Guimarães vai iluminar o “Padrão do Salado”, Porto de Mós vai iluminar o castelo, Santarém ilumina a estátua do Marquês de Sá da Bandeira, o Montijo ilumina as Portas da Cidade, Moura vai fazer actividade lúdico-educativa envolvendo as crianças do município.Os factos da pena de morte: Em 2005 registaram-se 5186 condenações à morte em 53 países e pelo menos 2148 pessoas foram executadas em 22 países.
A pena de morte é errada, não é dissuasiva, é irreversível, é dispendiosa e embrutece a sociedade.“Por um mundo sem pena de morte!”
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