n. 28 de Abril de 1854. f. [ 26 de Outubro de 1933 ].
Pintor de arte e professor, mais conhecido só pelo nome de José Malhoa.
N. nas Caldas da Rainha a 28 de Abril de 1854. Aos 12 anos, em 1867, entrou para a escola de belas artes, e revelou logo tantas aptidões e tanta dedicação pelo estudo que terminou o curso da escola, ganhando em todos os anos o primeiro prémio. Tendo concluído o curso pensou em completar a sua educação artística no estrangeiro, e entrou em dois concursos para pensionista do Estado. Nada conseguiu, apesar do seu reconhecido merecimento, por ser o subsídio adjudicado a outro concorrente, que só o alcançara por importantes empenhos. As reclamações, feitas contra este facto, foram tão convincentes, que a Academia, para não descontentar ninguém, viu-se forçada a não mandar nenhum. Malhoa sentiu-se muito, como artista a quem preteriam o mérito, e pela impossibilidade de completar os seus estudos com os primeiros mestres da arte moderna, pois não tendo meios de fortuna que lhe permitissem ir viver independentemente no estrangeiro, só com aquele auxilio o conseguiria. Desesperado com este contratempo, desistiu da carreira que tão auspiciosa se lhe mostrava, e protestou nunca mais pintar. Fez-se então caixeiro duma loja de modas pertencente a um seu irmão. Aquele desespero, porém, foi-se amenizando; Malhoa não podia. assim perder o seu aturado e dedicado estudo, e seis meses depois já ele aproveitara algumas horas disponíveis para pintar um quadro, A seara invadida, que enviou à exposição de Madrid, onde foi muito bem recebido. Mais aqui
Pintor de arte e professor, mais conhecido só pelo nome de José Malhoa.
N. nas Caldas da Rainha a 28 de Abril de 1854. Aos 12 anos, em 1867, entrou para a escola de belas artes, e revelou logo tantas aptidões e tanta dedicação pelo estudo que terminou o curso da escola, ganhando em todos os anos o primeiro prémio. Tendo concluído o curso pensou em completar a sua educação artística no estrangeiro, e entrou em dois concursos para pensionista do Estado. Nada conseguiu, apesar do seu reconhecido merecimento, por ser o subsídio adjudicado a outro concorrente, que só o alcançara por importantes empenhos. As reclamações, feitas contra este facto, foram tão convincentes, que a Academia, para não descontentar ninguém, viu-se forçada a não mandar nenhum. Malhoa sentiu-se muito, como artista a quem preteriam o mérito, e pela impossibilidade de completar os seus estudos com os primeiros mestres da arte moderna, pois não tendo meios de fortuna que lhe permitissem ir viver independentemente no estrangeiro, só com aquele auxilio o conseguiria. Desesperado com este contratempo, desistiu da carreira que tão auspiciosa se lhe mostrava, e protestou nunca mais pintar. Fez-se então caixeiro duma loja de modas pertencente a um seu irmão. Aquele desespero, porém, foi-se amenizando; Malhoa não podia. assim perder o seu aturado e dedicado estudo, e seis meses depois já ele aproveitara algumas horas disponíveis para pintar um quadro, A seara invadida, que enviou à exposição de Madrid, onde foi muito bem recebido. Mais aqui
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