sexta-feira, setembro 30, 2011

Lisianto - Eustoma grandiflorum - Curiosidades


Nome Científico:Eustoma grandiflorum
Nome Popular: Lisianto, genciana-do-prado
Família: Gentianaceae
Origem: Estados Unidos e México

É comercializada em vasos, mas principalmente como flor-de-corte para a confecção de arranjos florais, sua folhagem é ereta, pouco ramificada e suas folhas são oval-lanceoladas, opostas, um pouco suculentas e de coloração verde acinzentada. As flores são muito duráveis, grandes e podem ser simples, semidobradas ou dobradas, de coloração azul, rosa, violeta ou branca, além de mesclas e tonalidades intermediárias. Sua floração ocorre nos meses quentes.

Devem ser cultivadas a meia-sombra, em solo fértil e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Apesar de bienais devem ser tratadas como anuais, pois perdem a beleza com o tempo. Tolerante à geadas. Multiplica-se por sementes.

Homenagem a Wolfgang Amadeus Mozart

Estreia da Opera " A flauta Mágica" em 30 de Setembro de 1791

Biografia de Wolfgang Amadeus Mozart
Portrait of W.A. Mozart painted by J.- B. Greuze 1763-64 in Paris,

 Wolfgang Amadeus Mozart (Salzburgo, 27 de Janeiro de 1756 — Viena, 5 de Dezembro de 1791) foi um dos maiores compositores de música erudita de todos os tempos. Seu estilo inconfundível o torna sem sombra de dúvidas um dos dos melhores no segmento. Autodidata, começou aos 5 anos a escrever pequenos duetos e composições para piano. Mozart mergulhou todo o seu talento na vastidão desse mundo tão exigente que é o erudismo. Em 1782 casa, contra a vontade do pai, com Constanze Weber. Apesar de fazer sucesso em muitas capitais da Europa, Mozart não gozava de muito prestígio em Viena, onde vivia. Por isso, sua situação financeira se agravou, assim como sua saúde. Mozart morreu dia 5 de dezembro de 1791 e foi enterrado em uma vala comum de Viena.Leia mais aqui

quinta-feira, setembro 29, 2011

Abetarda, a desconfiada!


Abetarda, a desconfiada!


Uma das espécies mais emblemáticas do Alentejo, a abetarda é a mais pesada das aves europeias, mas também uma das mais difíceis de observar.

A Otis tarda é uma ave muito grande, chegando os machos a pesar 16 kg. As fêmeas são um pouco mais pequenas, sendo a diferença visível quando estão perto dos machos. A plumagem é castanha e o pescoço esbranquiçado. Devido ao seu comportamento muito arisco, as abetardas raramente se deixam ver a pequena distância, pelo que estes aspectos nem sempre são fáceis de observar.
Esta é uma ave muito pouco comum e com uma distribuição muito localizada, a abetarda muito difícil de encontrar fora dos seus locais habituais de ocorrência. A espécie conta hoje em Portugal com uma população de cerca de 1000 indivíduos (metade dos quais se encontram nas planícies de Castro Verde). Frequenta sobretudo grandes extensões abertas e dificilmente tolera aproximações de pessoas a menos de 1 km. Embora a espécie seja sobretudo residente, é habitual haver alguma dispersão de indivíduos nos meses de Verão, havendo então observações esporádicas de abetardas noutras regiões do país.
É nas planícies alentejanas que é mais fácil observar esta espécie. No Inverno formam-se bandos que podem reunir muitas dezenas de indivíduos
: A região de Castro Verde reúne a maior concentração de abetardas do país e é o melhor local do território nacional para observar esta espécie; outros locais favoráveis para ver abetardas situam-se nas zonas de Cuba, Mourão, Elvas, Évora e Alter do Chãos. link

Homenagem a Maria Matos


Maria de Conceição de Matos Ferreira da Silva (Lisboa, 29 de Setembro de 1890 — Lisboa, 18 de Setembro de 1952) foi uma actriz portuguesa.

Estudou Piano, Canto e Arte Dramática no Real Conservatório de Lisboa, fazendo exame final com a peça Rosas de Todo Ano escrita expressamente por Júlio Dantas.

Estreou-se profissionalmente no Teatro Nacional D. Maria II na peça Judas (1907). Casou-se em 1913 com o actor Mendonça de Carvalho, com quem fundou a empresa teatral Maria Matos - Mendonça de Carvalho, companhia que obteve considerável prestígio. Em 1940, é nomeada professora do Conservatório Nacional de Teatro, onde regeu as cadeiras de Estética Teatral e de Arte de Dizer.

O seu talento evidenciou-se na farsa e na comédia, géneros em que se consagrou. No cinema participou em películas de sucesso como Costa do Castelo (1943) e A Menina da Rádio (1944) de Arthur Duarte em que contracenava com António Silva, participando também noutros filmes, como As Pupilas do Sr. Reitor (1935) e Varanda dos Rouxinóis (1939) de José Leitão de Barros ou A Morgadinha dos Canaviais (1949) de Caetano Bonucci e Amadeu Ferrari.

Escreveu as peças A Tia Engrácia, Direitos de Coração e Escola de Mulheres; publicou ainda Dizeres de Amor e Saudade. Após a sua morte, foram editadas As Memórias da Actriz Maria Matos, em 1955 e em 1972, o seu nome foi atribuído a um novo e agora conceituado teatro de Lisboa - o Teatro Maria Matos.

Era mãe da actriz Maria Helena Matos (1911 - 2002).
link

Homenagem a Joaquim Maria Machado de AssisBrasil


A Quimera da Felicidade(...) do alto de uma montanha, inclinei os olhos a uma das vertentes, e contemplei, durante um tempo largo, ao longe, através de um nevoeiro, uma cousa única. Imagina tu, leitor, uma redução dos séculos, e um desfilar de todos eles, as raças todas, todas as paixões, o tumulto dos impérios, a guerra dos apetites e dos ódios, a destruição recíproca dos seres e das cousas. Tal era o espectáculo, acerbo e curioso espectáculo. A história do homem e da terra tinha assim uma intensidade que não lhe podiam dar nem a imaginação nem a ciência, porque a ciência é mais lenta e a imaginação mais vaga, enquanto que o que eu ali via era a condensação viva de todos os tempos. Para descrevê-la seria preciso fixar o relâmpago. Os séculos desfilavam num turbilhão, e, não obstante, porque os olhos do delírio são outros, eu via tudo o que passava diante de mim, - flagelos e delícias, - desde essa cousa que se chama glória até essa outra que se chama miséria, e via o amor multiplicando a miséria, e via a miséria agravando a debilidade. Aí vinham a cobiça que devora, a cólera que inflama, a inveja que baba, e a enxada e a pena, úmidas de suor, e a ambição, a fome, a vaidade, a melancolia, a riqueza, o amor, e todos agitavam o homem, como um chocalho, até destruí-lo, como um farrapo. Eram as formas várias de um mal, que ora mordia a víscera, ora mordia o pensamento, e passeava eternamente as suas vestes de arlequim, em derredor da espécie humana. A dor cedia alguma vez, mas cedia à indiferença, que era um sono sem sonhos, ou ao prazer, que era uma dor bastarda. Então o homem, flagelado e rebelde, corria diante da fatalidade das cousas, atrás de uma figura nebulosa e esquiva, feita de retalhos, um retalho de impalpável, outro de improvável, outro de invisível, cosidos todos a ponto precário, com a agulha da imaginação; e essa figura, - nada menos que a quimera da felicidade, - ou lhe fugia perpetuamente, ou deixava-se apanhar pela fralda, e o homem a cingia ao peito, e então ela ria, como um escárnio, e sumia-se, como uma ilusão.

Machado de Assis, in 'Memórias Póstumas de Brás Cubas' Link

Homenagem a José Maria Latino Coelho (1825-1891)


José Maria Latino Coelho (1825-1891) nasceu em Lisboa e faleceu em Sintra. Formou-se em Engenharia Militar, seguindo a carreira das armas. Chegou a general e, tendo aderido ao Partido Republicano, foi eleito deputado. Exerceu funções como Ministro da Marinha e como professor da Escola Politécnica de Lisboa. Notabilizou-se com obras de foro histórico e ensaístico. Fez uma versão de A Oração da Coroa de Demóstenes (1877), com um estudo introdutório intitulado «A Civilização da Grécia». Este estudo foi contestado por Oliveira Martins. Obras: História Política e Militar de Portugal, desde Fins do Século XVIII até 1914 (Lisboa, 3 vols. publicados entre 1874-1891) Luís de Camões (biografia, Lisboa, 1880), Vasco da Gama (biografia, Lisboa, 1882), Marquês de Pombal (biografia, Lisboa, 1904), Garrett e Castilho (Lisboa, 1917), Tipos Nacionais (Lisboa, 1919), Cervantes (biografia, Lisboa, 1919), Arte e Natureza (Lisboa, 1923) e Literatura e História (Lisboa, 1925).
Se tivesses baqueado aos ecos da batalha
Vendo igual decisão nos bravos da fileira!...
Se, ao beijares o pó, tivesses, por mortalha,
A bandeira da Pátria – a que já foi bandeira!...

Se aqui, onde nasceste, e onde rebenta a flor
Nos impérvios da seria, à luz do Sol radiante,
Pudesses contemplar um íris salvador,
Ao voltar para o céu a pupila expirante!...

Feliz, feliz de ti! Felizes nós, também!
Que unir, no extremo alento, a boca aos lábios pulcros
Da mão que nos criou, da Pátria – a santa mãe,
É ver o Sol da aurora à beira dos sepulcros!

Eu, tão chegado à morte – eterna companheira!
Espero que amanhã, no mundo sideral,
Aqueles que adorei, durante a vida inteira,
Os tenha em seu regaço essa amante ideal!

Homenagem a Mário Botas23 de Dezembro de 1952 - Lisboa, 29 de Setembro de 1983)


Mário Ferreira da Silva Botas (Nazaré, 23 de Dezembro de 1952 - Lisboa, 29 de Setembro de 1983), foi um artista plástico português.

 Biografia

Na vila natal passou a infância e a adolescência. Ali fez os seus estudos primários e secundários.
Em 1970 ingressou na Faculdade de Medicina de Lisboa, onde se licenciou em 1975 com alta classificação.
O seu nome ficou no entanto ligado à pintura, ao desenho e à ilustração. Fez a primeira exposição individual na Nazaré em 1971. Em 1973 expôs na Galeria S. Mamede em Lisboa. A sua obra recebeu então a atenção dos galeristas e críticos de arte tanto em Portugal como no estrangeiro e foi reconhecida como de uma enorme qualidade e inovação.
Faleceu com 30 anos a 29 de Setembro de 1983 em Lisboa vítima de uma leucemia diagnosticada em 1977. Em Setembro de 1984 foi instituída a Fundação Casa-Museu Mário Botas na Nazaré.

A sua extensa obra foi apresentada em várias exposições póstumas.LinkWikipédia, a enciclopédia livre.

quarta-feira, setembro 28, 2011

Louis Pasteur 27-12-1822 a 28-09-1895)


Louis Pasteur (Dole, 27 de dezembro de 1822Marnes-la-Coquette, 28 de setembro de 1895) foi um cientista francês.[1] Suas descobertas tiveram enorme importância na história da química e da medicina.

É lembrado por suas notáveis descobertas das causas e prevenções de doenças. Entre seus feitos mais notáveis pode-se citar a redução da mortalidade por febre puerperal, e a criação da primeira vacina contra a raiva. Seus experimentos deram fundamento para a teoria microbiológica da doença. Foi mais conhecido do público em geral por inventar um método para impedir que leite e vinho causem doenças, um processo que veio a ser chamado pasteurização.[2] Ele é considerado um dos três principais fundadores da microbiologia, juntamente com Ferdinand Cohn e Robert Koch. Pasteur também fez muitas descobertas no campo da química, principalmente a base molecular para a assimetria de certos cristais.[3] Seu corpo está enterrado sob o Instituto Pasteur em Paris, em um mausoléu decorado por mosaicos em estilo bizantino que lembram suas realizações.[4]

link

terça-feira, setembro 27, 2011

Ramalho Ortigão(Porto, 24 de Outubro de 1836 — Lisboa, 27 de Setembro de 1915


José Duarte Ramalho Ortigão (Porto, 24 de Outubro de 1836Lisboa, 27 de Setembro de 1915) foi um escritor português.
José Duarte Ramalho Ortigão, nasceu no Porto, na Casa de Germalde, freguesia de Santo Ildefonso. Era o mais velho de nove irmãos, filhos do primeiro-tenente de artilharia Joaquim da Costa Ramalho Ortigão e de D. Antónia Alves Duarte Silva Ramalho Ortigão.

Viveu a sua infância numa quinta do Porto com a avó materna, com a educação a cargo de um tio-avô e padrinho Frei José do Sacramento. Em Coimbra, frequentou brevemente o curso de Direito, começando a trabalhar como professor de francês no colégio da Lapa, no Porto, de que seu pai era director, e onde ensinou, entre outros, Eça de Queirós e Ricardo Jorge. Por essa altura, iniciou-se no jornalismo colaborando no Jornal do Porto. Link

Dia Mundial do Turismo

Açores
Publicação relembra a pré-história do turismo
"Travel Weekly" comemora os 40 anos da era do jato com uma divertida retrospectiva HARRY SHATTUCK Houston Chronicle HOUSTON - A estréia da revista Travel Weekly, que sai às segundas e quintas-feiras, coincidiu com o primeiro vôo transatlântico comercial a bordo de um Boeing 706. Recentemente, a publicação dedicou um número inteiro aos 40 anos da era do jato. Suas cem páginas trouxeram uma fascinante compilação de fatos e curiosidades, que você verá a seguir.
Link

EDGAR DEGAS 19-7-1834 - 27-9-1917


Edgar Degas nasceu em Paris em 19 de julho de 1834. Provindo da rica família de banqueiros, teve a educação padrão da classe alta no Lycée Louis le Grand. Depois de estudar direito por pouco tempo, decidiu tornar-se um artista, trabalhando com mestres conceituados e passando muitos anos na Itália, considerada então a "escola de aperfeiçoamento" das artes. Leia mais aqui
Edgar Hilaire Germain de Gas ou Edgar Degas (Paris, 19 de Julho de 1834 — Paris, 27 de Setembro de 1917)

segunda-feira, setembro 26, 2011

Pensamento de Mahatma Gandhi


Não tente adivinhar o que as pessoas pensam a seu respeito.
Faça a sua parte, se doe sem medo.
O que importa mesmo é o que você é.
Mesmo que outras pessoas não se importem.
Atitudes simples podem melhorar sua vida.
Não julgue para não ser julgado...
Um covarde é incapaz de demonstrar amor
- isso é privilégio dos corajosos.

Adenium obesum


Nome científico: Adenium obesum
Nome popular: Rosa-do-deserto.
Família: Apocinaceae.
Origem: África.
Porte: Até 2 metros de altura.
Flores: Outono-inverno.
Características: Herbácea perene, suculenta, de pleno sol ou meia-sombra. Prefere clima quente e seco. Deve ser utilizada isoladamente ou em grupos sobre solo arenoso ou rochoso. É característica de terrenos áridos. Regas esporádicas.
Propagação: Por sementes.

Abutre do Egipto


Abutre do Egipto
ou Britango
Neophron percnopterus


O mais pequeno dos abutres portugueses constitui uma das aves mais emblemáticas do nordeste
transmontano. Nessa região, é conhecido popularmente pelo nome de "criado do cuco", por ser "aquele que
vem à sua frente, para lhe trazer a bagagem".

Identificação
É uma rapina de tamanho médio. Pela plumagem branca e preta, o adulto
pode fazer lembrar uma
águia-calçada. Distingue-se desta espécie pela
cauda longa e cuneiforme, pelas partes superiores brancas e pela face
amarela. Os imaturos são totalmente castanhos, apresentando também a
cauda cuneiforme.

Abundância e calendário
O abutre do Egipto é uma espécie estival, que pode geralmente ser visto em
Portugal a partir de finais de Fevereiro ou princípios de Março. É pois uma das
primeiras espécies migradoras a chegar ao território continental. Está
presente nas zonas de nidificação de Março a Setembro. Outrora uma espécie
comum, este abutre tornou-se progressivamente mais escasso e hoje é uma
ave relativamente rara, encontrando-se o seu principal núcleo reprodutor no
nordeste transmontano. Frequenta sobretudo vales alcantilados, onde nidifica

domingo, setembro 25, 2011

Qual é a ave que tem a melhor visão?! Curiosidades


É a águia-de-asa-redonda que consegue enxergar um camundongo a 5 km de distância. Uma das rapinas mais comuns em Portugal. Pode ser observada durante todo o ano, preferindo zonas arborizadas com clareiras, terrenos pantanosos e prados. Caça em campo aberto, utilizando a técnica da emboscada. Espera, pacientemente, em cima de um ramo de árvore que a sua presa apareça. Normalmente não formam bandos, mas podem ser observados vários indivíduos juntos aquando de migrações ou em habitats óptimos. Os seus ninhos podem atingir até um metro de diâmetro e são construídos com ramos e folhas, em árvores e grandes arbustos. A época de nidificação acontece entre Abril e Junho. A dieta baseia-se em pequenos mamíferos, principalmente roedores, mas abarca outros grupos como logomorfos, aves, répteis ou anfíbios, apresentando por vezes comportamento necrófago. As águias-d’asa-redonda são gregárias, formando pequenos grupos. Antes de acasalar o macho executa acrobacias e mergulhos espectaculares, onde entrega à fêmea, em pleno voo, materiais para a construção do ninho. Espécie de menor porte, comparativamente com a águia-de-Bonelli ou com a águia-cobreira, pode atingir os 50 cm de comprimento e os 100-125 cm de envergadura. Esta espécie é frequentemente observada no alto de postes ou de árvores que utiliza como postos de vigia. Na Tapada de Mafra, são vistas e ouvidas frequentemente, principalmente junto ao muro na zona Aguieira-Barroca. A águia-de-Bonelli não permite a sua nidificação no interior da Tapada, pelo que esta espécie apenas vem cá caçar. Habita a floresta e caça habitualmente em campo aberto, preferindo áreas arborizadas com clareiras e zonas pantanosas ou de charneca. A aguia-de-asa-redonda habita a maioria da Europa e parte da Ásia, sendo a mais comum das grandes rapaces nas sua área de distribuição. É uma ave residente exceptuando nas partes mais frias da sua área de distribuição, tal como na Escandinávia.Link

sábado, setembro 24, 2011

Poesia para o fim de semana! de Pablo Neruda


O vento na ilha
O vento é um cavalo
Ouça como ele corre
Pelo mar, pelo céu.
Quer me levar: escuta
como recorre ao mundo
para me levar para longe.

Me esconde em teus braços
por somente esta noite,
enquanto a chuva rompe
contra o mar e a terra
sua boca inumerável.

Escuta como o vento
me chama calopando
para me levar para longe.

Com tua frente a minha frente,
com tua boca em minha boca,
atados nossos corpos
ao amor que nos queima,
deixa que o vento passe
sem que possa me levar.

Deixa que o vento corra
coroado de espuma,
que me chame e me busque
galopandanto eu, emergido
debaixo teus grandes olhos,
por somente esta noite

descansarei, amor meu.

Pablo Neruda

Euphorbia pulcherrima- Bico de papagaio


O bico-de-papagaio ou poinsétia é originário da América do Norte, apresenta porte arbustivo podendo atingir até 3 metros de altura. As variedades vermelha e branca (Euphorbia pulcherrima e Euphorbia pulcherrima 'Ecke's White') produzem flores no inverno, já a Euphorbia pulcherrima 'Rosea' produz flores quase o ano inteiro.

sexta-feira, setembro 23, 2011

Cipó rosa - Cuspidaria convoluta


Trepadeira lenhosa e bastante vigorosa nativa do Brasil, pertencente á família das bignoniáceas.
Após a queda de suas folhas durante o outono-inverno suas primeiras brotações trazem junto a florada impressionante .São muitos cachos de coloração rosa e cobrem praticamente toda a planta. É planta bastante rústica e resistente servindo para cobrir cercas, alambrados e taludes.

Luz : Pleno sol
Clima: Tropical e subtropical.
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Homenagem a Armando Figueiredo de Lucena


Armando Figueiredo de Lucena

 Nascimento 23 de Setembro de 1886 Sernancelhe
Morte 25 de Abril de 1975 Lisboa
Armando Figueiredo de Lucena (Sernancelhe, 23 de Setembro de 1886 — Lisboa, 25 de Abril de 1975), foi um professor, cronista, historiador de arte e pintor português.
 Foi professor de pintura na Escola de Belas-Artes de Lisboa no período compreendido entre 1952 e 1956.

 Lucena, pintor intimista, compôs a sua primeira obra em 1914 ("Campos Floridos, Seara e Tarde de Outono").Link


Formigas


Insectos Rastejantes

Os insectos rastejantes, como as baratas, são portadores de várias doenças perigosas, incluindo salmonelas, disenteria, gastroenterite e febre tifóide. O risco é particularmente elevado em casas onde habitem crianças, idosos ou pessoas que já estejam a combater outras doenças. Os excrementos das baratas também podem causar eczema e asma. Outras fontes de grandes aflições e preocupações são as pulgas e os percevejos.
Formigas
A humilde formiga. Tão insignificante, diríamos nós. Mas as formigas são construtoras de impérios e as suas colónias crescem, independentemente da nossa vontade.
 LeiaAqui sobre os principais tipos de formigas que se podem encontrar nas suas instalações – e descubra que danos podem provocar se a infestação não for controlada.

quinta-feira, setembro 22, 2011

Abelharuco


Identificação
Inconfundível. É uma ave terrestre de tamanho médio, ricamente colorida. Os aspectos mais característicos são a garganta amarela, o peito e o ventre azulados, o dorso vermelho e a máscara preta. A cauda é comprida, com as duas penas centrais a destacarem-se das restantes

Onde observar

Durante a Primavera, o abelharuco é relativamente fácil de encontrar em todo o sul do país,
pousando frequentemente em fios telefónicos, o que facilita a sua detecção. Link

quarta-feira, setembro 21, 2011

O Bico-grossudo


O Bico-grossudo é uma pequena ave, cuja característica mais notável está evidenciada no seu nome comum – o bico. De forma triangular, a sua força pode exceder os 50kg de pressão, razão pela qual consegue alimentar-se de duros frutos e sementes.
Em Portugal, ainda que em densidades aparentemente baixas, a espécie ocorre desde Trás-os-Montes ao Algarve.


O Bico-grossudo frequenta fundamentalmente as copas de árvores de folha caduca, em florestas de quercíneas, galerias ripícolas, sebes e até parques urbanos. De uma forma geral evita as coníferas. No Norte de Portugal é mais frequente em pomares, sebes ou bosques de árvores frondosas. No Sul utiliza fundamentalmente os montados de sobro e de azinho, os povoamentos de pinheiro manso, pomares e olivais.
Veja mais aqui

Morreu o pintor Júlio Resende 23-10-1917 a 21-09-2011


Breve biografia:
Júlio Resende nasceu no Porto a 23 de Outubro de 1917. Em 1937, frequentou a Escola de Belas-Artes do Porto (ESBAP), tendo sido aluno de Dórdio Gomes e, em 1943, participou na organização do "Grupo dos Independentes". Nesse mesmo ano, Júlio Resende realizou a primeira exposição individual. Concluiu o curso de pintura na ESBAP com o trabalho a que deu o nome "Fantoches".

Entre 1947 e 1948, estudou as técnicas de fresco e gravura na Escola de Belas-Artes de Paris. Um ano depois, regressou a Portugal e instalou-se em Viana do Alentejo, onde leccionou a disciplina de cerâmica.


Em 1951, recebeu o prémio especial na Bienal de S.Paulo. Realizou o painel "Ribeira Negra", no Porto e, em 1987, proferiu a última aula na ESBAP.


Painel cerâmico da estação do Metropolitano de Lisboa, "Sete Rios”

segunda-feira, setembro 19, 2011

Homenagem a José Henrique de Azeredo Perdigão


José Henrique de Azeredo Perdigão

Funcionário n.º 1 da Fundação Calouste Gulbenkian e seu presidente vitalício entre 1955 e 1993, ano em que faleceu com 97 anos.

Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito de Lisboa e pós-graduado em Ciências Jurídicas pela Universidade de Coimbra. Foi doutor honoris causa em Direito pelas Universidades de Coimbra, do Porto, Nova de Lisboa, Baía, Rio de Janeiro e São Paulo, em Artes pelo Royal College of Arts de Londres, em Ciências Humanas pela Universidade de Southeastern (EUA), em Humanidades pela Universidade de Sophia (Japão) e em Arquitectura pela Universidade Técnica de Lisboa.

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domingo, setembro 18, 2011

Homenagem a Carlos Botelho Pintor


Autor: Carlos Botelho (1899 - 1982)
Século: XX
Ano: 1935
Tipo: óleo sobre tela
Dimensões: 71 x 100 cm
Local: Museu do Chiado (Lisboa)

Nascido no distrito de Vila Real (Trás-os-Montes), na sua infância disseca nos livros de medicina do século XIX do seu avô paterno Martiniano Ferreira Botelho, profusamente ilustrados com gravuras, o gosto pela complexidade da anatomia humana que desenhava nas férias de Agosto em Soutelo de Aguiar e viria a deixar marca. Não esquece Lereno seu professor primário e irmão de Nadir Afonso que muito contribuiu para o incentivar nos caminhos da arte.
Leia mais aqui

sábado, setembro 17, 2011

Homenagem a Jose Regio

"Vem por aqui" - dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidade!
Não acompanhar ninguém.
- Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre a minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.
Como, pois sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...
Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tectos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém.
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
- Sei que não vou por aí!
José Régio

quinta-feira, setembro 15, 2011

O Ponto Negro - Pensamento e Reflexão


O Ponto Negro

Certo dia, um professor entrou na sala de aula e disse aos alunos para se prepararem para uma prova relâmpago. Todos se sentiram assustados com o teste que viria.

O professor entregou, então, a folha com a prova virada para baixo, como era de costume... Quando puderam ver, para surpresa de todos, não havia uma só pergunta ou texto, apenas um ponto Negro no meio DA folha.

O professor, analisando a expressão surpresa de todos, disse:
- Agora vocês vão escrever um texto sobre o que estão vendo.

Todos OS alunos, confusos, começaram a difícil tarefa. Terminado o tempo, o professor recolheu as folhas, colocou-se na frente DA turma e começou a ler as redações em voz alta.

Todas, sem exceção, definiram o ponto Negro tentando Dar explicações por sua presença no centro DA folha.

Após ler todas, a sala em silêncio, ele disse:
- Esse teste não será para nota, apenas serve de aprendizado para todos nós. Ninguém falou sobre a folha em branco. Todos focaram as suas atenções no ponto Negro. Assim acontece em nossas vidas.

Temos uma folha em branco inteira para observar, aproveitar, mas sempre nos centralizamos nos pontos negros. Temos motivos para comemorar sempre a natureza que se renova, OS amigos que se fazem presentes, o emprego que nos permite o sustento, OS milagres que diariamente presenciamos. No entanto, insistimos em olhar apenas para o ponto Negro. O problema de saúde que nos preocupa, a falta de dinheiro, o relacionamento difícil com um familiar, a decepção com um amigo. Os pontos negros são mínimos em comparação com tudo aquilo que temos diariamente, mas são eles que povoam nossa mente.

Pense nisso e tire OS olhos dos pontos negros DA sua vida.