quinta-feira, setembro 29, 2011

Homenagem a Maria Matos


Maria de Conceição de Matos Ferreira da Silva (Lisboa, 29 de Setembro de 1890 — Lisboa, 18 de Setembro de 1952) foi uma actriz portuguesa.

Estudou Piano, Canto e Arte Dramática no Real Conservatório de Lisboa, fazendo exame final com a peça Rosas de Todo Ano escrita expressamente por Júlio Dantas.

Estreou-se profissionalmente no Teatro Nacional D. Maria II na peça Judas (1907). Casou-se em 1913 com o actor Mendonça de Carvalho, com quem fundou a empresa teatral Maria Matos - Mendonça de Carvalho, companhia que obteve considerável prestígio. Em 1940, é nomeada professora do Conservatório Nacional de Teatro, onde regeu as cadeiras de Estética Teatral e de Arte de Dizer.

O seu talento evidenciou-se na farsa e na comédia, géneros em que se consagrou. No cinema participou em películas de sucesso como Costa do Castelo (1943) e A Menina da Rádio (1944) de Arthur Duarte em que contracenava com António Silva, participando também noutros filmes, como As Pupilas do Sr. Reitor (1935) e Varanda dos Rouxinóis (1939) de José Leitão de Barros ou A Morgadinha dos Canaviais (1949) de Caetano Bonucci e Amadeu Ferrari.

Escreveu as peças A Tia Engrácia, Direitos de Coração e Escola de Mulheres; publicou ainda Dizeres de Amor e Saudade. Após a sua morte, foram editadas As Memórias da Actriz Maria Matos, em 1955 e em 1972, o seu nome foi atribuído a um novo e agora conceituado teatro de Lisboa - o Teatro Maria Matos.

Era mãe da actriz Maria Helena Matos (1911 - 2002).
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