Para os italianos, intrometer-se na vida alheia e falar das alegrias e tristezas dos outros não é considerado só um sinal negativo, de inveja ou maldade, mas também uma óptima terapia.
De acordo com um livro lançado recentemente no país transalpino, aderir aos boatos faz bem à saúde. Pelo menos é esta a conclusão das autoras da “gossipterapia” – algo como “terapia do boato” –, Elena Mora e Luísa Ciuni, que livram da culpa e da vergonha aqueles que gostam de conhecer detalhes íntimos de terceiros.
“O boato é um antídoto contra a monotonia e a solidão”, afirma Luísa pouco antes de explicar a tese: “É um importante instrumento de integração social. Consolida a participação num determinado grupo, alivia as tensões, descarrega a agressividade. É um jogo entre a realidade e ficção, que ajuda a conhecer a si mesmo.”
Domingo Magazine Correio da Manhã.
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