SABER SOBRE A DEPRESSÃO E RECONHECÊ-LA COMO DOENÇA É IMPORTANTE NUMA EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE, TANTO DA PESSOA, COMO DA COMUNIDADE
INTRODUÇÃO
A Depressão é uma das doenças psiquiátricas mais frequentes. Pensa-se que uma em cada quatro mulheres e um em cada dez homens, podem vir a ter crises depressivas durante a vida desde a juventude até à terceira idade. A criança também pode ser afectada.
O seu diagnóstico passa muitas vezes despercebido, quer por falta de reconhecimento da depressão como doença, quer porque os seus sintomas são atribuídos a outras causas (doenças físicas, stress, etc.). Actualmente há, no entanto, meios terapêuticos adequados para o tratamento da depressão, que compensam os sintomas durante a crise e podem ajudar a evitar as recaídas, na maioria dos doentes.
COMO SE MANIFESTA A DEPRESSÃO
A depressão é uma perturbação do humor que não deve ser confundida com sentimentos de alguma tristeza (o «estar em baixo» ou «desmoralizado»), geralmente reactivos a acontecimentos da vida, que passam com o tempo e que, geralmente, não impedem a pessoa de ter uma vida normal.
Na depressão, os sintomas tendem a persistir durante certo tempo e podem incluir, em arranjos variáveis, os seguintes:
· Sentimentos de tristeza, vazio e aborrecimento;
· Sensações de irritabilidade, tensão ou agitação;
· Sensações de aflição, preocupação com tudo, receios infundados, insegurança e medos;
· Diminuição da energia, fadiga e lentidão;
· Perda de interesse e prazer nas actividades diárias;
· Perturbação do apetite, do sono, do desejo sexual e variaçõessignificativas do peso;
· Pessimismo e perda de esperança;
· Sentimentos de culpa, de auto-desvalorização e ruína, que podem atingir uma dimensão delirante;
· Alterações da concentração, memória e raciocínio;
· Sintomas físicos não devidos a outra doença (ex. dores de cabeça, perturbações digestivas, dor crónica, mal-estar geral);
· Ideias de morte e tentativas de suicídio.
Estes sintomas perturbam significativamente o rendimento no trabalho, a vida familiar e o simples existir do doente, que sofre intensamente.
O QUE É A DOENÇA BIPOLAR?
A Doença Bipolar, tradicionalmente designada por Doença Maníaco-Depressiva, é uma doença psiquiátrica caracterizada por variações acentuadas do humor, com crises repetidas de depressão e «mania». Qualquer dos dois tipos de crise pode predominar numa mesma pessoa, sendo a sua frequência bastante variável. As crises podem ser graves, moderadas ou leves.
As viragens do humor, num sentido ou noutro, têm importante repercussão nas sensações, nas emoções, nas ideias e no comportamento da pessoa, com uma perda importante da saúde e da autonomia da personalidade.
A Doença Bipolar, tradicionalmente designada por Doença Maníaco-Depressiva, é uma doença psiquiátrica caracterizada por variações acentuadas do humor, com crises repetidas de depressão e «mania». Qualquer dos dois tipos de crise pode predominar numa mesma pessoa, sendo a sua frequência bastante variável. As crises podem ser graves, moderadas ou leves.
As viragens do humor, num sentido ou noutro, têm importante repercussão nas sensações, nas emoções, nas ideias e no comportamento da pessoa, com uma perda importante da saúde e da autonomia da personalidade.
QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA DOENÇA BIPOLAR?
(Definem-se os que caracterizam cada tipo de crise)
MANIA
O principal sintoma de «MANIA» é um estado de humor elevado e expansivo, eufórico ou irritável. Nas fases iniciais da crise a pessoa pode sentir-se mais alegre, sociável, activa, faladora, auto-confiante, inteligente e criativa. Com a elevação progressiva do humor e a aceleração psíquica podem surgir alguns ou todos os seguintes sintomas:
Irritabilidade extrema; a pessoa torna-se exigente e zanga-se quando os outros não acatam os seus desejos e vontades;
Alterações emocionais súbitas e imprevisíveis, os pensamentos aceleram-se, a fala é muito rápida, com mudanças frequentes de assunto;
Reacção excessiva a estímulos, interpretação errada de acontecimentos, irritação com pequenas coisas, levando a mal comentários banais;
Aumento de interesse em diversas actividades, despesas excessivas, dívidas e ofertas exageradas;
Grandiosidade, aumento do amor próprio. A pessoa pode sentir-se melhor e mais poderosa do que toda a gente;
Energia excessiva, possibilitando uma hiperactividade ininterrupta;
Diminuição da necessidade de dormir;
Aumento da vontade sexual, comportamento desinibido com escolhas inadequadas;
Incapacidade em reconhecer a doença, tendência a recusar o tratamento e a culpar os outros pelo que corre mal;
Perda da noção da realidade, ideias estranhas (delírios) e «vozes»;
Abuso de álcool e de substâncias.
DEPRESSÃO
O principal sintoma é um estado de humor de tristeza e desespero.
Em função da gravidade da depressão, podem sentir-se alguns ou muitos dos seguintes sintomas:
Preocupação com fracassos ou incapacidades e perda da auto-estima. Pode ficar-se obececado com pensamentos negativos, sem conseguir afastá-los;
Sentimentos de inutilidade, desespero e culpa excessiva;
Pensamento lento, esquecimento, dificuldade de concentração e em tomar decisões;
Perda de interesse pelo trabalho, pelos hobbies e pelas pessoas, incluindo os familiares e amigos;
Preocupação excessiva com queixas físicas, como por exemplo o obstripação;
Agitação, inquietação, sem conseguir estar sossegado; ou perda de energia , cansaçõ, inacção total;
Alterações do apetite e do peso;
Alterações do sono: insónia ou sono a mais;
Diminuição do desejo sexual;
Choro fácil ou vontade de chorar sem ser capaz;
Ideias de morte e de suicídio; tentativas de suicídio;
Uso excessivo de bebidas alcoólicas ou de outras substâncias;
Perda de noção de realidade, ideias estranhas (delírios) e «vozes» com conteúdo negativo e depreciativo.
Por vezes o/a doente tem, durante a mesma crise, sintomas as de depressão e de «mania», o que corresponde às crises MISTAS.
(Definem-se os que caracterizam cada tipo de crise)
MANIA
O principal sintoma de «MANIA» é um estado de humor elevado e expansivo, eufórico ou irritável. Nas fases iniciais da crise a pessoa pode sentir-se mais alegre, sociável, activa, faladora, auto-confiante, inteligente e criativa. Com a elevação progressiva do humor e a aceleração psíquica podem surgir alguns ou todos os seguintes sintomas:
Irritabilidade extrema; a pessoa torna-se exigente e zanga-se quando os outros não acatam os seus desejos e vontades;
Alterações emocionais súbitas e imprevisíveis, os pensamentos aceleram-se, a fala é muito rápida, com mudanças frequentes de assunto;
Reacção excessiva a estímulos, interpretação errada de acontecimentos, irritação com pequenas coisas, levando a mal comentários banais;
Aumento de interesse em diversas actividades, despesas excessivas, dívidas e ofertas exageradas;
Grandiosidade, aumento do amor próprio. A pessoa pode sentir-se melhor e mais poderosa do que toda a gente;
Energia excessiva, possibilitando uma hiperactividade ininterrupta;
Diminuição da necessidade de dormir;
Aumento da vontade sexual, comportamento desinibido com escolhas inadequadas;
Incapacidade em reconhecer a doença, tendência a recusar o tratamento e a culpar os outros pelo que corre mal;
Perda da noção da realidade, ideias estranhas (delírios) e «vozes»;
Abuso de álcool e de substâncias.
DEPRESSÃO
O principal sintoma é um estado de humor de tristeza e desespero.
Em função da gravidade da depressão, podem sentir-se alguns ou muitos dos seguintes sintomas:
Preocupação com fracassos ou incapacidades e perda da auto-estima. Pode ficar-se obececado com pensamentos negativos, sem conseguir afastá-los;
Sentimentos de inutilidade, desespero e culpa excessiva;
Pensamento lento, esquecimento, dificuldade de concentração e em tomar decisões;
Perda de interesse pelo trabalho, pelos hobbies e pelas pessoas, incluindo os familiares e amigos;
Preocupação excessiva com queixas físicas, como por exemplo o obstripação;
Agitação, inquietação, sem conseguir estar sossegado; ou perda de energia , cansaçõ, inacção total;
Alterações do apetite e do peso;
Alterações do sono: insónia ou sono a mais;
Diminuição do desejo sexual;
Choro fácil ou vontade de chorar sem ser capaz;
Ideias de morte e de suicídio; tentativas de suicídio;
Uso excessivo de bebidas alcoólicas ou de outras substâncias;
Perda de noção de realidade, ideias estranhas (delírios) e «vozes» com conteúdo negativo e depreciativo.
Por vezes o/a doente tem, durante a mesma crise, sintomas as de depressão e de «mania», o que corresponde às crises MISTAS.
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