Alorna (D. Leonor de Almeida Lorena e Lencastre, condessa de Oeynhausen, 7.ª condessa de Assumar e 4.ª marquesa de).
Notável poetisa. n. em Lisboa a 31 de Outubro de 1750, f. em Benfica a 11 de Outubro de 1839. Era filha primogénita do 2.º marquês de AIorna e 4.º conde de Assumar, D. João de Almeida Portugal, e de sua mulher, D. Leonor de Lorena e Távora. (V. 2.º marquês de Alorna). Era irmã do 3.º marquês de Alorna e 5.º conde de Assumar, D. Pedro de Almeida de Portugal, e de D. Maria de Almeida, que casou com D. Luís António da Câmara, 6.º conde da Ribeira Grande.
D. Leonor de Almeida teve uma infância muito atribulada, pois logo na idade de oito anos foi encerrada como prisioneira em companhia de sua mãe e sua irmã no convento de Chelas, enquanto que seu pai fora preso e encarcerado na Torre de Belém, passando depois para o forte da Junqueira, como suspeito de ter tido conhecimento do celebre crime dos Távoras. O marquês de Pombal ordenara aquela prisão, em vista dos laços de parentesco que ligava a família dos marqueses de Alorna com a dos marqueses de Távora. Este grande infortúnio durou dezoito anos, findos os quais, por morte de el-rei D. José, D. Maria I, subindo ao trono, mandou pôr em liberdade todos os prisioneiros do Estado; alguns, porém, não quiseram usar da liberdade sem que primeiro fosse proclamada a sua inocência. O marquês, seu pai, entrou neste número.
D. Leonor de Almeida teve uma infância muito atribulada, pois logo na idade de oito anos foi encerrada como prisioneira em companhia de sua mãe e sua irmã no convento de Chelas, enquanto que seu pai fora preso e encarcerado na Torre de Belém, passando depois para o forte da Junqueira, como suspeito de ter tido conhecimento do celebre crime dos Távoras. O marquês de Pombal ordenara aquela prisão, em vista dos laços de parentesco que ligava a família dos marqueses de Alorna com a dos marqueses de Távora. Este grande infortúnio durou dezoito anos, findos os quais, por morte de el-rei D. José, D. Maria I, subindo ao trono, mandou pôr em liberdade todos os prisioneiros do Estado; alguns, porém, não quiseram usar da liberdade sem que primeiro fosse proclamada a sua inocência. O marquês, seu pai, entrou neste número.
http://www.arqnet.pt/dicionario/alorna4.html
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