Alexandre Herculano de Carvalho nasceu em Lisboa, em 28 de março de 1810 e morreu em
13/09/1877
13/09/1877
"Meu Deus, meu Deus! - Bendito seja o teu nome, porque nos deste o chorar."
"O sono ou a vigília? que me importa esta ou aquele? As horas da minha vida são quase todas dolorosas; porque a imaginação do homem não pode dormir."
"Quando o céu é um deserto para a esperança, onde a acharei na terra? Que pode hoje embriagar-me, senão uma festa de sangue?"
"Realidade ou desejo incerto, o amor é o elemento primitivo da atividade interior; é a causa, o fim e o resumo de todos os afetos humanos."
"Por que te havia eu de amar, ó Sol, se tu és o inimigo dos sonhos do imaginar; se tu nos chama à realidade, e a realidade é tão triste?"
"Eternidade, eternidade, a alma do homem está encerrada e cativa no ilimitado do teu império!"
"Orgulho humano, qual és tu mais - feroz, estúpido ou ridículo?"
Ai, que és tu, existência?! Um pesadelo,
Um sonho mau, de que se acorda em trevas,
Na vala dos cadáveres, em meio
Da única herança que pertence ao homem,
Um sudário e o perpétuo esquecimento. (...)
E da pátria a saudade, em sonho triste,
Imóvel, do viver me tece a noite.
Tristezas do Desterro, excerto
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